Com um abraço, um aperto de mão e um sorriso, o véu do tempo se desfaz. Vinte e poucos anos transformam-se em pó e viramos crianças novamente. Lembramos dos risos, das lágrimas, das brincadeiras, das aventuras, das gafes, dos perigos, daqueles que já se foram e daqueles que ainda estão entre nós, perdidos momentaneamente.
Passado, presente e futuro são discutidos num turbilhão de palavras que vão saindo espontaneamente das nossas bocas. É como se tivéssemos dito até logo no verão de 1986 e de repente no outono de 2009, nos reencontramos e sentimos que não se passou um dia sequer, apesar dos cabelos brancos, dos vincos nos rostos e das entradas capilares dizerem o contrário, porque os laços de amizade não se romperam, apenas se fortaleceram ainda mais.
As horas passam muito rápido e quando percebemos temos que voltar para as vidas que construímos individualmente, prometendo nunca mais deixarmos que o tempo nos separe novamente e mesmo que seja uma vez a cada mês ou a cada ano, nos encontraremos novamente, não importando o lugar ou as condições, apenas estando juntos já será o suficiente.
Imagem: formandos da turma de 1984 da EMEF "Dr. Enéas de Carvalho Aguiar" cedida pelo aluno Márcio Mattos.
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